segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria

10/09/12:
No dia 08 de setem bro, na Basílica de Sant’Ana, em Jerusalém, foi celebrada a festa da Natividade de Maria. Na bela igreja, construída pelos Cruzados, junto à piscina Bethesda, atuatmente aos cuidados dos Padres Brancos, a missa solene foi presidida por Fr. Stéphane Milovitch, Guardião da Basílica da Natividade de Belém, concelebrada por Fr. Artêmio Vítores, Vice-Custódio e por Pe. Russel Bill, Superior dos Padres Missionários da África, conhecidos como Padres Brancos. Da celebração participaram inúmeros frades, sacerdotes, irmãs, fiéis locais e peregrinos na Terra Santa, e o Cônsul geral da França, Sig Frédéric Desagnaus.
Em sua homilia, Fr. Stéphane recordou que a festa foi introduzida pelo Papa Sérgio I (séc. VII, seguindo a tradição da Igreja oriental. A natividade da Virgem está estreitamente ligada à vinda do Messias, qual promessa, preparação e fruto da salvação. Aurora que precede o Sol de Justiça, Maria anuncia a todos a alegria do Salvador. Fr. Stéphane sublinhou a importância da festa, em Jerusalém, berço das três religiões monoteistas e sobre o papel unificador que Maria exerce não só sobre cristãos, mas também sobre hebreus e muçulmanos. Antes da missa, o celebrante desceu à cripta da Basílica, para incensar o ícone da Natividade de Maria. Segundo a tradição, neste lugar se achava a casa de Joaquim e Ana, pais de Maria.

Origens da festa
A fonte mais antiga, tida como confiável pela Igreja, que ilustra o natal e a infância de Maria, é o “Protoevangelho” de Tiago, do séc. II, d.C. Nesse texto narram-se momentos da vida de Maria: o matrimônio dos pais, Joaquim e Ana, da tribo de Judá e estirpe de Acar, a concepção após vinte anos de um matrimônio sem filhos, o nascimento e a apresentção no Templo. Fatos inseridos no quadro histórico de Jerusalém: a sorte da casa em que nasceu Maria está ligada à de Jerusalém, com perseguições, destruição do Templo, transformação em lugar de culto pagão, afastamento dos judeus, etc. Uma vez concedida liberdade de culto aos cristãos, deve-se a Helena, mãe do imperador Constantino, a “descoberta” de lugares santos, em Jerusalém, na primeira metade do século IV. As modernas pesquisas arqueológicas possibilitaram reencontrar, entre construções e ruínas de um oratório, o lugar em que a tradição indica a casa natal de Maria. Após o Concilio de Éfeso (431), que proclamou Maria “Mãe de Deus”, floresceram as festas marianas no calendário litúrgico, entre elas: Natividade, Apresentação no Templo, Anunciação e Dormição de Maria.
A data 08 de setembro, para festejar a Natividade de Maria, já existia em Jerusalém, na metade do século V, no tempo do Patriarca João e da Imperatriz Eudósia, quando foi inaugurada a Basílica de Santa Maria, edificada sobre o lugar da casa natal de Maria. De Jerusalém, a festa da Natividade passou a Costantinopola. O mais antigo documento é um hino do diácono Romano, o Melodioso, composto antes de 548. O Diácono subia no ambão e cantava o proêmio e a estrofe, fazendo que o povo repetisse o refrão final: “É a Mãe de Deus, nutriz de nossa vida”. O texto é ainda parcialmente em uso no ofício da Festa, na igreja bizantina, que se baseia naquela em uso no século IX. Há uma pré-festa e quatro dias de pós-festa, encerrando-se no dia 13 de setembro.

Fonte: http://pt.custodia.org/default.asp?id=2048&id_n=21627

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Notícias da Terra Santa, quentes!

Veja o vídeo das últimas notícias, sobretudo as barbaridades cometidas pelos que querem esmagar os cristãos, presentes na Terra Santa: http://www.youtube.com/watch?v=2afTcwhE1SY&feature=bf_next&list=UUS5ARXxSceFKiBYrED_sQXw

sábado, 1 de setembro de 2012

Condenação e Esperança

22/08/2012: O Patriarca Latino de Jerusalém, S. B. Fuad Twal, o Custódio da Terra Santa, Fr.Piebattista Pizzaballa, S. E. Mons William Shomali, alguns Frades franciscanos e sacerdotes dirigiram-se ao lugar do Projeto habitacional de Beit Faji (Betfagé), área de Jerusalém, em companhia da Comissão desse projeto, como gesto de solidariedade, e condenação do violento ataque de jovens da região, que causaram danos a casas, carros, e ferindo pessoas.Isso aconteceu, na segunda-feira, à tarde. Após constatar a dor e a amargura das famílias que residem nesse complexo, o Patriarca e o Custódio condenaram fortemente esses fatos, convidando os moradores a manterem a calma, assumindo iniciativas em busca de resolver o fenômeno: “Aqui, vivemos juntos, trabalhamos juntos…” afirmaram aos presentes. Esse projeto imobiliário, realizado pela Custódia da Terra Santa para ajudar as famílias cristãs de Jerusalém, começou há dois anos. Foi dirigido um apelo a todos os chefes religiosos para que intervenham e transformem esse episódio em momento de reconciliação e convivência pacífica entre as partes envolvidas. Fonte: http://pt.custodia.org/default.asp?id=2048&id_n=21538