sexta-feira, 27 de maio de 2011

Jerusalém reza pelos cristãos da China

No dia 24 de maio, dia dedicado à memória litúrgica da Beata Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, se celebra em todo o mundo a Jornada de orações pela Igreja da China.

Também a Terra Santa está próxima aos cristãos chineses que, como nos narram jornais e agências de notícias, sempre mais frequentemente experimentam a dificuldade em poder viver livremente a própria fé.

Assim, durante a audiência geral da quarta-feira, dia 18 de maio, o Papa Bento XVI convocou a toda a Igreja a rezar pelos cristãos da China que, particularmente nesse momento, tem necessidade de orações. O Papa ainda ressaltou que sabe que entre os Bispos, sacerdotes e leigos há muitos que sofrem e que estão sob pressão no seu exercísio pastoral e na livre profissão da sua fé, ressaltando sua proximidade e constante oração para que possam manter viva a fé e a esperança de encontrar um caminho de liberdade religiosa.

Tradução e adaptação: Frei Diego Atalino de Melo
Fonte: http://custodia.org/default.asp?id=4&id_n=8707

terça-feira, 17 de maio de 2011

Coro "Stella Nova": o canto a serviço dos Cristãos da Terra Santa


Jerusalém, 12 de maio de 2011

Existem muitos modos de ajudar a Custódia da Terra Santa, existem tantos modos para fazer-se próximo aos cristãos deste lugar. E há quem o faça cantando, oferecendo a presença, voz e competência musical nas celebrações da Semana Santa e Páscoa. Tudo fruto de uma relação de amizade.

O coro “Stella Nova” nasceu em Milão mais ou menos há três anos. Tudo começou da experiência da escola “Maria Ausiliatrice”, um instituto elementar privado. Ao núcleo original – os estudantes – se uniram mães e pais, até a composição atual que conta com trinta adultos, além das crianças, todos dirigidos pelo maestro Gabriele Oliveti. E foi justamente ele que, durante uma viagem à Terra Santa, há cerca de um ano, lançou as bases para a colaboração do coro “Stella Nova” com a Custódia nos dias pascais.

“Conheci padre Armando Pierucci – conta – que me levou para visitar o instituto ‘Magnificat’. Permanecemos em contato e, à minha proposta de trazer aqui o coro que dirijo para algum concerto, ele lançou a contraproposta convidando-nos para o Tríduo. Uma carta comovente, na qual dizia que seríamos, junto a eles, custódios do Lugares Santos. Não poderíamos deixar de dizer sim”.

Em janeiro houve o início do trabalho intenso para preparar-se para cantar no Santo Sepulcro, no Getsemani, sobre as pedras da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus.

“Foi uma grande emoção encontrarmo-nos nestes lugares santos e estamos tocados pela grandeza daquilo que se vive aqui, durante o Tríduo. Esperávamos uma atmosfera de recolhimento, e encontramos uma confusão dos diversos ritos que se misturavam na Basílica do Santo Sepulcro, muitas pessoas. Encontramos uma concretude verdadeira, real, livre do misticismo”.

Uma bela experiência também para os componentes mais jovens do coro, que não estiveram presentes em primeira pessoa nas celebrações, mas tiveram a possibilidade de estar presentes, de visitar a escola, de conhecer padre Armando. Todos juntos, grandes e pequenos, viajaram para Nazaré, Jericó, Belém, o Mar Morto, sob a guia de padre Frédéric Manns. “O agradecemos de coração, e na pessoa dele a todos os frades, que foram realmente muito acolhedores. Um agradecimento particular, porém, o devemos a padre Armando e a Tommaso Saltini, do ATS pro Terra Sancta, que foram o nosso primeiro contato com a Custódia”.

Texto de Serena Picariello
Tradução: Frei Diego Atalino de Melo, OFM
Fonte: http://www.custodia.org/default.asp?id=4&id_n=8163

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Devoção à Santa Teresinha reúne igrejas católicas em Jerusalém

Após nove dias em Jerusaslém, o ingresso em Belém. As relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus estão na Terra Santa há quase um mês. Chegadas a Tel Aviv no dia 14 de março e acolhidas oficialmente no dia 16, as relíquias andaram por mais de um mês e agora tornaram a visitar Jerusalém no dia 02 de maio, quando os frades da Custódia as acompanharam até o mosteiro das Clarissas.

Teresinha visitou os Cristãos da Cidade Santa, que estavam reunidos em devoção à Santa de Lisieux, etapa por etapa, até a sua partida, ontem, para a vizinha Belém, de onde seguirá em peregrinação ainda por novas localidades. No dia 24 de maio estará em Gaza, onde ficará até o final do mês.

Na noite de sábado passado, as estradas da Cidade Velha se iluminaram para acompanhar as relíquias em procissão, com velas e tochas. Teresa foi levada de São Salvador até a Igreja Melquita. Pouco antes, foi celebrada em sua honra uma missa presidida pelo Arcebispo Maronita Paul Nabil Sayyah. Um momento de verdadeiro sabor ecumênico, pois a missa foi celebrada na Igreja latina segundo o rito maronita, reunindo todas as paróquias católicas de Jerusalém. Repleta de famílias e crianças, São Salvador saudou a Santa com grande alegria, cujas relíquias receberam numerosas visitas de devoção durante todo o dia.

Aos cristãos de Jerusalém, na homilia, o exemplo de Santa Teresinha foi apresentado como pegadas a serem seguidas: “Ninguém pode dizer que não pode ser como ela, pois devemos ao menos tentar”.

Teresinha vencia o mal e as dificuldades com a oração e a ação, fazendo com amor também as pequenas coisas, oferecendo-as para a glória de Deus. Em breve ela voltará para a França, mas não devemos nos esquecer do seu exemplo. Hoje, devemos rezar para que cada um – grande ou pequeno, pobre ou rico – se recorde sempre que Deus está ao nosso lado e saibamos viver a vida à luz de tudo o que nos ensina Teresa. Rezemos para que sejamos capazes, como fazia ela, de testemunhar Jesus a quem ainda não o conhece”.

Texto de Serena Picariello
Tradução: Frei Diego Atalino de Melo
Fonte: http://www.custodia.org/default.asp?id=784&id_n=7915

domingo, 8 de maio de 2011

Solenidade da "Inventio Crucis" em Jerusalém

“A cruz não é somente um evento, é o estilo da nossa vida, e sobretudo da nossa vida aqui, nesta terra. É o nosso modo de viver, de amar, de dar a vida, de obedecer, de sermos pobres; é o segredo da nossa paz, é o nosso perdão, é a nossa liberdade, é a nossa alegria. E se falta isto, então se recai na escravidão, que é a escravidão de obedecer a si mesmos”.

O que nos diz, a solenidade da Invenção da Cruz? Nas palavras do Custódio da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa, é o chamado a reecontrarmos a cruz, a deixar que, assim, Cristo reine sobre a vida de cada um.

O reencontro da Cruz, do qual se faz memória em Jerusalém a cada 7 de maio, é tradicionalmente atribuido à Santa Elena. Na primeira metade do IV século, a mãe do Imperador Constantino foi como peregrina aos Lugares Santos. Próximo ao Calvário, se diz que foram encontradas três cruzes e se pediu um sinal ao Senhor para reconhecer qual era a verdadeira cruz que Cristo havia carregado. Ao lado de uma delas, o milagre de um morto que voltou à vida foi a resposta que Elena procurava.

Hoje, muitos séculos depois, esta terra continua a fazer memória do Reencontro daquela Cruz que estava perdida e que foi encontrada.

Fonte: http://www.custodia.org/default.asp?id=4&id_n=7625&Pagina=1
Tradução: Frei Diego Atalino de Melo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bem-aventurado você, amado João Paulo II

Cidade do Vaticano, 1º de Maio de 2011


Do Vaticano, Padre Gianfranco Pinto Ostuni, frade a serviço da Custódia da Terra Santa, em Roma, participou junto à multidão dos fiéis da Beatificação de João Paulo II.

“Beatos aqueles que não viram e creram!” disse Jesus ao incrédulo Tomé no Evangelho deste segundo domingo dedicado à Divina Misericórdia. “Bem-aventurado você, amado João Paulo II, porque acreditaste. Te pedimos que continue a sustentar do céu a fé do povo de Deus e a abençoar-nos como sempre fizeste desta praça”.

Com esta frase termina a homilia pronunciada pelo Bento XVI na missa de Beatificação de Karol Woitila, papa João Paulo II, o papa “vindo de longe”.

É a beatitude da fé que caracterizou o pontificado de João Paulo II na condução da igreja por quase 27 anos, um dos pontificados mais longevos da história da igreja.

O papa, ao longo da homilia acrescentou em língua polaca: “Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhada de uma grande emprenho humano, este exemplar filho da Nação polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de dizerem-se cristãos, de pertencer à Igreja, de falar do Evangelho. Em uma palavra: nos ajudou a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Prosseguiu: “nos renovou a força de crer em Cristo, porque Cristo é Redemptor hominis, Redentor do homem”.

Uma imensa multidão participou da celebração que se conclui às 12h47. Logo após a oração do Regina Coeli o Santo Padre, os Cardeais, as autoridades presentes e todos os fiéis começaram a veneração dos restos mortais do Beato João Paulo II que de ora em diante são relíquias.
A procissão dos fiéis prosseguiu por toda a noite até a celebração de agradecimento do dia 2 de maio.

Padre Gianfranco Pinto Ostuni, ofm

Tradução: Frei Diego Atalino de Melo, ofm
Fonte: custodia.org