O rei Abdullah declarou que a Jordânia, em continuidade com o seu direito histórico de fiscalizar e de garantir a conservação dos lugares santos de Jerusalém, se empenhará para que tais lugares continuem sendo protegidos.
Durante o encontro em que participou o diretor geral da Unesco, Koïchiro Matsuura, o Rei confirmou a oposição da Jordânia a todo intervento israelita que possa comprometer a identidade islâmica di Bab Al Magherbeh, que a Unesco considera patrimônio da humanidade e cujas características não devem sofrer alterações.
A Jordânia sustenta a posição de que os trabalhos realizados pelas autoridades israelitas são ilegais. Segundo Raef Nejem, vice-presidente da comissão para a conservação da Mesquita de Al Aqsa e da Cupola della Roccia, as autoridades de Awqaf apresentaram uma proposta para a conservação da rampa de acesso à porta dos Magrebini, danificada pelas chuvas, bem como a conservação de uma outra estrada não asfaltada.
Neje afirmou que o projeto recebeu a aprovação da Unesco, pois respeita a história do lugar e não envolve a Mesquita. No entanto, ainda assim, Israel continua com o seu projeto de construir uma ponte de aço.
Durante um encontro com Matsuura, o primeiro ministro Nader dahabi, recordou que a responsabilidade da Jordânia de fiscalizar e cuidar dos lugares santos de Jerusalém é uma missão que está vinculada ao status histórico e religioso da família Hascemita. O premier pediu que a Unesco faça o possível para que sejam envolvidos também especialistas da Jordânia para a realização do projeto para a reconstrução e restauro da Porta dos Magrebini.
Para Dahabi, é importante colaborar com todas as partes envolvidas, inclusive a autoridade religiosa muçulmana, que é representada em Jerusalém por Awqaf, que tem por objetivo prover a conservação dos santuários muçulmanos.
Desse modo, a Jordânia espera que o projeto final de restauro de Bab AL Magharbeh seja aprovado pela supervisão da Unesco e pelo World Heritage Committee, declarou Dahabi.
Tradução: Frei Diego Atalino de Melo
Fonte: http://www.custodia.org/spip.php?article4268&lang=it
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