Um grupo islâmico interveio contrariamente à proposta de alargar a parte do Muro das Lamentações que é reservada às preces das mulheres.
A crítica ao projeto procede da Al Aksa Foundation, que é membro do movimento islâmico de Israel. O porta-voz do movimento islâmico, Zahi Nujeidat, declarou que a mesquita Al Aksa encontra-se sob ocupação. Durante uma conferência à imprensa de Jerusalém, na terça-feira passada, expoentes da Fundação negaram a existência de um Templo hebraico na explanada das Mesquitas.
No entanto, o projeto de alargamento da parte do Muro das Lamentações reservada às mulheres ainda não obteve a aprovação final das autoridades israelenses.
Pelo que se pode perceber, ao observar o muro, a seção reservada às mulheres seria ampliada à direita, ou seja, ao sul. Um trabalho desse gênero comportaria o abatimento (ao menos em parte) da precedente rampa de acesso à Explanada do Templo e a conseqüente remoção dos restos arqueológicos que foram descobertos durante as escavações. Desse modo, tanto a Comissão de Planejamento de Jerusalém como a UNESCO já haviam se declarado contrárias ao referido projeto.
Tradução: Frei Diego Atalino de Melo
Fonte: http://www.custodia.org/spip.php?article3758
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